Quando a vida e natureza pedem escuta, é preciso criar espaço para o diálogo. Os povos originários enfrentam enormes desafios para acessar o cuidado em saúde e convivem com índices alarmantes de suicídio — quase três vezes maiores que os da população geral no Brasil.

Com respeito e intenção de abrir espaço para o diálogo e a escuta, realizaremos uma roda de conversa dedicada a discutir os desafios e os caminhos possíveis para o cuidado em saúde mental nas comunidades indígenas, o objetivo deste encontro é trazer visibilidade, sensibilizar e fortalecer a construção coletiva de soluções que respeitem a vida, a cultura e a resistência desses povos.

O encontro contará com a participação dos indígenas Siã Mukaya Nei Beya e Mashashtxuru da aldeia Me Xina Fena Shanenawa (Feijó-AC) e com os apontamentos da comunidade indígena Warao (Venezuela) abrigada em Ribeirão Preto. A mediação será feita Rapha Muniz, nutricionista e psicanalista, que tem dedicado sua trajetória a reflexões e trabalhos sobre saúde, cuidado e resistência a partir de uma perspectiva crítica e sensível às marcas do colonialismo.